Educar é humanizar - ensinar valores, preparar para os desafios, os medos; é acolher, respeitar, enxergar além do que se vê.
Sabe-se que desde cedo, o olhar, o discurso do “outro” tem muita importância e, é o que determina a estruturação psíquica do sujeito.
Aquele com quem a criança se identificará será responsável pelo o que ela será - seus valores, gostos, aptidões e, sobretudo, desejos.
Muitas vezes na escola o "desejo" esbarra em valores que é a família que tem de passar. Os pais precisam ajudar o filho(a) a descobrir o melhor caminho, mostrar as opções; orientá-lo, respeitá-lo, para que tenha sobretudo, caráter. A Educação escolar deve privilegiar a transmissão de conhecimentos científicos, pragmáticos; determinar os princípios morais e éticos, aquele que molda o caráter e forma o cidadão.
Há hoje uma grande preocupação moral com as alterações comportamentais. Essas preocupações morais atuais é fruto das grandes mudanças sociais ocorridas ao longo da história humana. Mudanças essas que promoveram um entendimento de condutas diferentes por parte dos sujeitos.
Parace que os valores morais, o vínculo afetivo com a família se perderam... Em que momento isso se perdeu? No momento em que os pais ficaram se preocupando demais com a questão de não ser autoritário, não dar limites. Teve medo de frustar, e cedeu a todas as vontades de seus filhos -, afinal, poderiam traumatizá-los. Ou, agiu assim por culpa. Culpa de não poder estar o tempo todo acompanhando o(a) seu filho(a).o. Talvez, não sabiam que o que importa é a qualidade do tempo e, não a quantidade. Mãe demais...e, pai demais, também é prejudicial.
Para o bem das novas gerações, os pais precisam simplesmente, ser pais - pontuando os erros, aconselhando, cuidando, respeitando, e fazendo o que quer que o filho faça, pois suas ações dizem mais do que as palavras, - é a questão da formação humana mesmo, - o cognitivo, afetivo, moral e o intelectual será desenvolvido na escola .
As mudanças sociais devem ser acompanhadas de mudanças individuais. Portanto, há necessidade emergente de se repensar as estratégias familiares e escolares, visando uma conduta mais adequada, e regular por parte dos humanos ou, estaremos caminhando para o cáos...
As minhas reflexões são tratadas na perspectiva psicanalítica por acreditar no inconsciente, e entender que há marcas subjetivas em cada sujeito que nos encaminham a avaliar a sua formação psíquica no momento de uma intervenção psicopedagógica.
Um abraço, Maria Teixeira, psicpedagoga e esepecialista em linguagem
m.teixeira@uol.com.br
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